terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Sou eu

Vagar penosamente
Até encontrar algo contente
Obsessão? Sou eu!
Palavras vazias? Sou eu!
Medo? Sou eu!

Desejos caros
Ânimos raros
Contradição? Sou eu!
Ansiedade? Sou eu!
Coração vazio? Sou eu!

Compromisso marcado
Eminente atrasado
Sensibilidade? Sou eu!
Amizade? Sou eu!
Amor Platônico? Sou eu!

Sonho sonhado
Firmeza no contrato
Culpa? Sou eu!
Prontidão? Sou eu!
Desilusões destrutivas? Sou eu!

Obstáculo avistado
Pronto para o impacto
Bruxo? Sou eu!
Calculista frio? Sou eu!
Capricorniano? Sou eu!

3 comentários:

Gregory Vancher disse...

Gostei da sequência de idéias expostas, afunilando para o final caustrofobicamente. Também achei muito interessante o contraposto de sentir o medo e a ansieadade ao ponto de se reconhecer essêncialmente com estes nomes para, no final, mostrar-se em plena rota de colisão e, mesmo assim não hesitar. Talvez possa ser a contradição, mas eu acredito que seja mais por superação. Neste poema, a superação até da própria essência, ou do que acreditave-se um dia ter sido.

Nicholas disse...

Até parece que você me conhece e escreveu isso pra mim haha
Acho que cada um de nós tem essas emoções e frustrações que você expôs no texto acima, só que algumas em maior quantidade.

Rubi disse...

Mas que texto incrível! Certamente, qualquer comentário que eu fizer a respeito, não ficará à altura de sua poesia.

Quanto ao comentário no meu blog, fiquei super feliz *-* Afinal, são poucos os que se interessam por filmes do gênero.

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